O tempo passa, o tempo voa - e a poupança Bamerindus continua numa boa! (Desculpem, não resisti), mas voltando ao assunto inicial - a gente segue envelhecendo, amadurecendo, mudando. Os programas se modificam, o teor das conversas e a bebida que as acompanham também.
No princípio eram as festinhas infantis, os balões, os docinhos e o refri. Depois vieram as festas de 15 anos, a valsa, o bolo e os coquetéis de frutas (sem álcool, claro!). Logo em seguida as festas de aprovação no vestibular, o churrasco, os foguetes e a cajuína. A seguir as formaturas - Ah! Os bailes de formatura! - as buzinas, os adereços e o uísque. Agora estou na fase CASAMENTOS, o vestido, o buquê e o espumante!
[Peço só um parêntese, antes de voltar para o assunto em questão, vocês devem está se perguntando, e a cerveja?! Essa fica para os momentos de descontração, numa mesa de bar, na casa de um amigo! Nas ocasiões mais cotidianas, simples e agradáveis é ela que anima a roda!]
Prosseguindo – Como estava falando, agora as festas em voga são os casórios, festas lindíssimas com decorações e serviços impecáveis. A mulher realizando o sonho de menina, de princesa, entrando na igreja, vestida de branco e o príncipe esperando no altar. É realmente um conto de fadas, qual mulher nunca sonhou com esse momento?!
Uns dos meus melhores amigos (Tayra e Daniel) se casarão em breve, e os preparativos para o grande dia estão a todo vapor e eu tenho acompanhado tudo de perto, e preciso dizer, olha, isso dá muito trabalho e requer muito money. Há que se pensar bem antes de embarcar nessa maratona. São tantas coisas para cuidar: o buffet, o cardápio, as flores, o cerimonial, os convites, a banda, a igreja, o repertório, a lista de convidados, as bebidas, o vestido, o buquê, o dia da noiva, as alianças, o bolo... e por ai vai, existe uma industria do casamento, um mercado grandioso e milionário por trás de tudo isso. É estresse certo e grana alta, grana que daria pra comprar muitas outras coisas, um carro, uma viagem pra Europa, a mobilha do ap.
Quando se namora muito tempo – o que é meu caso (completamos cinco anos em dezembro) – todos ficam cobrando: “Quando sai esse casamento?”, “Rapaz, tu fica só enrolando a menina!” (Acho essa última frase super machista... a menina é que pode está enrolando o rapaz), no entanto, agora que estou vivendo isso tudo de perto descobri que eu não tenho esse sonho de princesa, e olhe que eu adoro organizar uma festa! Claro que se eu fosse super milionária faria uma big celebração, mas isso não é o caso, então acho que tenho outras prioridades, prefiro usar a pouca grana que tenho comprando minha casa, investindo em uma viagem bacana, porque se a gente for pensar bem uma festa como essa, é linda, tudo bem, isso é inquestionável, mas é só por uma noite, e os noivos são os que menos aproveitam, sempre tendo que dar atenção a todos, tirar fotos, verificar se o serviço está sendo bem realizado, se estão todos bem servidos, enfim, uma correria. O que mais importa mesmo é deixado um pouco de lado, em meio a tanto glamour, tantos convidados, as pessoas prestam mais atenção no vestido do que no sorriso da noiva, na decoração da igreja, do que no brilho nos olhos, no sabor da comida do que na felicidade. Esquece-se um pouco o real motivo de estarem celebrando: o amor. Não sei se porque eu sou uma romântica incorrigível, mas prefiro as coisas mais simples, mais íntimas. Para mim o que importa mesmo é o pacto que está sendo realizado, o pacto de almas, de vida, de cumplicidade, de companheiros, de eternidade – “Bem sei que nada é pra sempre, mas tudo é eterno pras coisas que a alma se curva” (Vavá Ribeiro).
Quando esse grande dia chegar para mim – o que acho que ainda vá demorar um pouco – eu só quero pensar em arrumar minha casa com alicerces seguros, feitos de amor, compreensão, carinho, respeito e que eles sejam fortes o bastante pra enfrentar qualquer chuva ou tempestade que apareçam pelo caminho. Isso tudo pode ser meio piegas, mas fazer o que? Eu sou assim! Acho que se nossa casa estiver arrumada assim, nós podemos ir ao cartório, só nós dois, sem precisar nem de testemunhas, assinar aqueles papéis (apenas pelas convenções) e eu seria a mulher mais feliz e realizada do mundo. Na verdade, eu nem ligo muito pra esses acordos burocráticos, o que importa verdadeiramente pra mim é o acordo que se faz com o outro, aquele acordo onde nada preciso ser dito ou assinado, que ultrapassa o material, o carnal. Um acordo de almas, de amor e união, que com certeza Deus abençoa. Esse para mim é o verdadeiro significado do casamento.
E para aqueles que irão enfrentar essa gincana louca, boa sorte e feliz vida a dois!!!
P.S.: Os amigos podem continuar fazendo suas festas - que é um momento lindo e único - eu aproveito e brindo ao amor com espumante, desejando toda a felicidade, paciência e compreensão! ;P
Beijos, beijos, beijos \o/
No princípio eram as festinhas infantis, os balões, os docinhos e o refri. Depois vieram as festas de 15 anos, a valsa, o bolo e os coquetéis de frutas (sem álcool, claro!). Logo em seguida as festas de aprovação no vestibular, o churrasco, os foguetes e a cajuína. A seguir as formaturas - Ah! Os bailes de formatura! - as buzinas, os adereços e o uísque. Agora estou na fase CASAMENTOS, o vestido, o buquê e o espumante!
[Peço só um parêntese, antes de voltar para o assunto em questão, vocês devem está se perguntando, e a cerveja?! Essa fica para os momentos de descontração, numa mesa de bar, na casa de um amigo! Nas ocasiões mais cotidianas, simples e agradáveis é ela que anima a roda!]
Prosseguindo – Como estava falando, agora as festas em voga são os casórios, festas lindíssimas com decorações e serviços impecáveis. A mulher realizando o sonho de menina, de princesa, entrando na igreja, vestida de branco e o príncipe esperando no altar. É realmente um conto de fadas, qual mulher nunca sonhou com esse momento?!
Uns dos meus melhores amigos (Tayra e Daniel) se casarão em breve, e os preparativos para o grande dia estão a todo vapor e eu tenho acompanhado tudo de perto, e preciso dizer, olha, isso dá muito trabalho e requer muito money. Há que se pensar bem antes de embarcar nessa maratona. São tantas coisas para cuidar: o buffet, o cardápio, as flores, o cerimonial, os convites, a banda, a igreja, o repertório, a lista de convidados, as bebidas, o vestido, o buquê, o dia da noiva, as alianças, o bolo... e por ai vai, existe uma industria do casamento, um mercado grandioso e milionário por trás de tudo isso. É estresse certo e grana alta, grana que daria pra comprar muitas outras coisas, um carro, uma viagem pra Europa, a mobilha do ap.
Quando se namora muito tempo – o que é meu caso (completamos cinco anos em dezembro) – todos ficam cobrando: “Quando sai esse casamento?”, “Rapaz, tu fica só enrolando a menina!” (Acho essa última frase super machista... a menina é que pode está enrolando o rapaz), no entanto, agora que estou vivendo isso tudo de perto descobri que eu não tenho esse sonho de princesa, e olhe que eu adoro organizar uma festa! Claro que se eu fosse super milionária faria uma big celebração, mas isso não é o caso, então acho que tenho outras prioridades, prefiro usar a pouca grana que tenho comprando minha casa, investindo em uma viagem bacana, porque se a gente for pensar bem uma festa como essa, é linda, tudo bem, isso é inquestionável, mas é só por uma noite, e os noivos são os que menos aproveitam, sempre tendo que dar atenção a todos, tirar fotos, verificar se o serviço está sendo bem realizado, se estão todos bem servidos, enfim, uma correria. O que mais importa mesmo é deixado um pouco de lado, em meio a tanto glamour, tantos convidados, as pessoas prestam mais atenção no vestido do que no sorriso da noiva, na decoração da igreja, do que no brilho nos olhos, no sabor da comida do que na felicidade. Esquece-se um pouco o real motivo de estarem celebrando: o amor. Não sei se porque eu sou uma romântica incorrigível, mas prefiro as coisas mais simples, mais íntimas. Para mim o que importa mesmo é o pacto que está sendo realizado, o pacto de almas, de vida, de cumplicidade, de companheiros, de eternidade – “Bem sei que nada é pra sempre, mas tudo é eterno pras coisas que a alma se curva” (Vavá Ribeiro).
Quando esse grande dia chegar para mim – o que acho que ainda vá demorar um pouco – eu só quero pensar em arrumar minha casa com alicerces seguros, feitos de amor, compreensão, carinho, respeito e que eles sejam fortes o bastante pra enfrentar qualquer chuva ou tempestade que apareçam pelo caminho. Isso tudo pode ser meio piegas, mas fazer o que? Eu sou assim! Acho que se nossa casa estiver arrumada assim, nós podemos ir ao cartório, só nós dois, sem precisar nem de testemunhas, assinar aqueles papéis (apenas pelas convenções) e eu seria a mulher mais feliz e realizada do mundo. Na verdade, eu nem ligo muito pra esses acordos burocráticos, o que importa verdadeiramente pra mim é o acordo que se faz com o outro, aquele acordo onde nada preciso ser dito ou assinado, que ultrapassa o material, o carnal. Um acordo de almas, de amor e união, que com certeza Deus abençoa. Esse para mim é o verdadeiro significado do casamento.
E para aqueles que irão enfrentar essa gincana louca, boa sorte e feliz vida a dois!!!
P.S.: Os amigos podem continuar fazendo suas festas - que é um momento lindo e único - eu aproveito e brindo ao amor com espumante, desejando toda a felicidade, paciência e compreensão! ;P
Beijos, beijos, beijos \o/