quinta-feira, 24 de abril de 2014

Emoldurada

Em uma moldura clara e simples, sou aquilo que se vê, diz a canção. Mas, não, não é tão fácil assim e nem tão simples. Não sou apenas aquilo que se vê, não sou tão óbvia. Claro que as marcas, as cicatrizes, os cabelos descolorido, as unhas pintadas de vermelho falam um pouco do que eu sou, do que eu vivi e está estampado na pele. Mas o que ficou estampado na alma não pode ser emoldurado e pendurado na parede. O que foi vivido fica guardado em gavetas dentro da memória com difícil acesso. Outras perdi a chave. Algumas coisas ficaram retidas na retina e se ficar em silêncio pode ouvir o que meus olhos tem a dizer. Se estiver atento, pode sentir que eu sou, como sou. Complexa, abstrata, verbo, todos os verbos que não podem ser conjugados. Poesia.

Beijos, beijos, beijos \o/

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Sobre um moço

Recentemente tive o prazer de ser apresentada a um moço que me tirou o "Fôlego" e o sono. O que ele diz, em tom dramático, faz meu corpo se verter em sua poesia, nessa "Adoração" "Sem Medida", e a mente arder como brasa em uma noite tão fugaz, que nem senti.  Em minha "Redoma", além de nós, "Johnny, Jack & Jameson", que vêm todas as noites para me animar e enchem meu coração de alegria, tornando-me muito maior que meu sonho e mais livre do que se possa crer. E nessa "Saga", toda noite o ouço cantar e o desvendo "A Sós".
Filipe Catto dispensa ladainha e prova que música também vicia. E esse moço todos os dias vem me anoitear com seu timbre inacreditável, suas músicas de letras intensas e cheias de poesia visceral e entorpecente.
Então inspiração na vitrola e devaneios na caixola! :p
Feliz Sexta!!!!




Beijos, beijos, beijos \o/