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Esse tempo que não para, que corre agoniado, sem esperar por ninguém e nem olhar para trás. Ele continua correndo todos os anos, todos os meses, todos os dias, todos os segundos. E a gente precisa correr atrás dele, depressa, correr mais e mais rápido. E às vezes falta fôlego. E às vezes falta vida. Nessa ligeireza desenfreada pra tentar alcançar o tempo e agarra-lo com as mãos a vida às vezes se ausenta, pois ela gosta de calmaria. Ela vive sem ter pressa. E muitas vezes ela nos pega pelo braço e nos desacelera, mostrando que toda sua beleza e plenitude só podem ser apreciadas e vividas a lentos passos, de um jeitinho manso. A vida pede mais vida! Então, vivamos! Viva! Viva, meu amor, devagarzinho, dando-se conta da raridade dessa vida, desses anos, desses meses, desses dias, desses segundos. Viva leve, viva suave, viva tranquilo, viva grato. Não deixe que seus dias passem despercebidos pela pressa do tempo. 

Beijos, beijos, beijos \o/

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