domingo, 1 de junho de 2008

Saudade



Saudade - olhar de minha mãe rezando

E o pranto lento deslizando em fio

Saudade amor da minha terra... o rio

Cantigas de águas claras soluçando.


Noites de junho.

O caboré com frio, ao luar,

Sobre o arvoredo, piando, piando...

E à noite as folhas lívidas cantando

A saudade infeliz de um sol de estio.

Saudade - asa de dor do pensamento

Gemidos vãos de canaviais ao vento...

Ai, mortalhas de neve sobre a serra.

Saudade - o Parnaíba

Velho monge as barbas brancas alongando...

E ao longe o mugido dos bois da minha terra...







Começou hoje o Salipi, e como Da Costa e Silva será homenageado esse poema veio a calhar, porque morro de saudade de "minha terra". Minha Teresina não troco jamais...





Um comentário:

Unknown disse...

Já tô louco pra ficar no nosso grude gostoso...tá doente muuiiito a saudade viu??