Numa sexta-feira à noite (calma gente, não é uma história de terror) em uma conversa de família animada surgiu o tema ‘pais e filhos’, pauta sempre recorrente em conversas familiares. Para os filhos os pais sempre querem que eles ajam, pensem, sintam como eles, os pais nunca entendem que os filhos são pessoas com atitudes, sentimentos, pensamentos e vontades próprias. Para os pais os filhos nunca enxergam que tudo o que fazem é para o seu bem, que os filhos são as coisas mais preciosas de suas vidas e que quando erram é sempre tentando acertar, e sempre vem aquela manjada frase “Quando vocês tiverem filhos entenderam”.
E já que sempre há essas discussões, contradições, divergência de pensamentos eu fiz a pergunta: afinal pra que ter filhos, fazendo um convite a reflexão. Vamos por partes. Tudo começa na gravidez. Primeiro seu corpo começa a se modificar, você começa a engordar, seus seios começam a aumentar (o que pra uma parte das mulheres é uma coisa boa, mas já pra mim que não sou alguém assim exatamente ‘despeitada’ não é nada bom), começam os enjoos, tonturas, vômitos, idas frequentes ao médico. Depois a criança começa a crescer, a pular, a chutar. Você come feito uma draga. Os seios ficam cada vez maiores. A pança também. E já começa os gastos com o enxoval do bebê, sem contar nas preocupações e medos: ‘será que ele irá nascer perfeitinho?’, ‘será que serei uma boa mãe?’, ‘será que terei um bom parto?’. Ai meu Deus, O PARTO. Que horror. Se optar por ter natural serão horas e horas de contrações, dizem até que é a pior dor do mundo. Mas imagine uma criança saindo, rasgando tudo. Não gosto nem de pensar! Uuui! Já se você optar por um parto cesariano não sentirá tantas dores, em compensação ficará debilitada por váaaaarios dias, com um corte gigantesco na barriga, sem poder falar, caminhar, essas coisas básicas.
Pronto, a criança nasceu, nos livramos dos enjoos, chutes, daquela barriga imensa, mas os peitões continuam lá e pior escorrendo leite o dia inteiro. E a criança não dorme, e como chora. Você também chora, mas é de sono e de cansaço. O menino passa o dia todo pendurado mamando, e dizem que às vezes dói. E como faz xixi e número 2 sem parar, e dá lhe fralda. Depois você começa a incluir a mamadeira na alimentação da criança, e dá lhe leite. E as roupinhas já não servem mais, e dá lhe mais gastos. Sem contar que sua vida sexual vai de mal a pior, já que você não tem tempo pra mais nada, e quando tem só pensa em dormir. As pessoas já não perguntam mais de você, elas só querem saber do bebê. Os mimos e presentes são todos pro bebê, você não tem mais vida própria, só vive a vida do bebê... bebê, bebê, bebê.
Agora a criança já ta grandinha, você já pode voltar pro trabalho. Mas você não consegue se concentrar em mais nada, a não ser no seu bebê sozinho em casa com uma babá, e aquele sentimento de culpa vai lhe consumindo, e você se sente a pior mãe do mundo e sofre.
O bebê aprendeu a caminhar, que lindo! Nada disso, ele agora mexe em tudo, quebra tudo, destrói tudo. Você já não pode mais deixar seu celular, seu livro ou cd preferidos dando sopa em cima da mesinha de centro. Você tem que tomar cuidado com objetos de vidro ou cortantes, e com as tomadas também.
Lembra aquelas loucuras que você fazia antes da chegada do bebê?! Sexo selvagem no chão da sala, noites de baladas... esqueça! Agora tem uma criança em casa.
No decorrer desse tempo você vai está trabalhando feito uma condenada pra sustentar a criança, pois ela tem dado muitas despesas com fraldas, leite e outras cositas más.
Tudo bem, ele já está crescido o bastante, é hora de ir para a escola. E dá lhe mais gastos, mais preocupações, mais trabalho... tarefinha, briguinha com o coleguinha, ‘a fulaninha tem tal mochila eu quero uma também’.
Depois vem adolescência, ou melhor, ‘aborrecência’. Ele começa a namorar, é aquela confusão. Ele é sempre o centro das atenções, quer tudo do jeito dele, uma rebeldia sem fim. Sem contar que muitos deles não querem estudar, e dá lhe mais dor de cabeça. Se for menina então, é maquiagem, salão de beleza, roupas de marca. E você que trabalhe pra pagar, afinal você não pensa mais em você, agora você é mãe, seus filhos vêm sempre em primeiro lugar. Sabe aquela sandália maravilhosa e caríssima que você conseguiu comprar depois de meses de economia?! Já era amiga, ela tomará de conta.
E ele começa a querer sair à noite, e logo você não consegue mais dormir até que esteja são e salvo em casa. O mundo anda tão violento, drogas, doenças venéreas. Inda por cima você tem que levantar no meio da madrugada pra ir buscá-lo na festinha.
Logo ele aprende a dirigir, e claro suas preocupações aumentam. Quanta violência no trânsito, jovens dirigindo alcoolizados. É terrível.
Agora ele já está prestes a se formar, depois de você ter passado uma vida trabalhando pra pagar escola, livros, veio a recompensa. Dever cumprido. Que nada amigo, agora é a preocupação: “será que vai conseguir entrar no mercado de trabalho?”, “crescerá na vida?”. E em meio a tantas preocupações às vezes você acaba pagando cursinhos caríssimos pra vê se ele passa em um concurso bacana e consegue se estabilizar na vida.
Arrumou um emprego bacana, você está feliz e satisfeito. Agora ele inventou de casar. Mais dor de cabeça. “Será que meu filho será feliz nesse casamento?”. E começam as brigas naturais de um casal, e claro você se desespera e não consegue mais dormir direito, afinal é a felicidade do seu filho que está em jogo. E ele tem os seus próprios filhos, e claro que é você que toma conta deles. Enquanto seus netos lhes dão trabalho, seus filhos estão numa boa, curtindo uma balada.
E será assim até o dia que você morrer... “Filhos criados, trabalhos dobrados”.
Aaaaahhhhhhhhhhh.... Socorro!!!!!! Eu me enganei, isso é sim uma história de terror. E então: Afinal, pra que ter filhos?!
Porém, apesar de tudo isso, mesmo com todo esse trabalho, esforço, abnegação, sacrifícios, etc e tal... todos são unânimes em dizer: TER FILHO É A MELHOR COISA DO MUNDO!!!
E eu também quero... ;P
Beijos, beijos, beijos \o/
E já que sempre há essas discussões, contradições, divergência de pensamentos eu fiz a pergunta: afinal pra que ter filhos, fazendo um convite a reflexão. Vamos por partes. Tudo começa na gravidez. Primeiro seu corpo começa a se modificar, você começa a engordar, seus seios começam a aumentar (o que pra uma parte das mulheres é uma coisa boa, mas já pra mim que não sou alguém assim exatamente ‘despeitada’ não é nada bom), começam os enjoos, tonturas, vômitos, idas frequentes ao médico. Depois a criança começa a crescer, a pular, a chutar. Você come feito uma draga. Os seios ficam cada vez maiores. A pança também. E já começa os gastos com o enxoval do bebê, sem contar nas preocupações e medos: ‘será que ele irá nascer perfeitinho?’, ‘será que serei uma boa mãe?’, ‘será que terei um bom parto?’. Ai meu Deus, O PARTO. Que horror. Se optar por ter natural serão horas e horas de contrações, dizem até que é a pior dor do mundo. Mas imagine uma criança saindo, rasgando tudo. Não gosto nem de pensar! Uuui! Já se você optar por um parto cesariano não sentirá tantas dores, em compensação ficará debilitada por váaaaarios dias, com um corte gigantesco na barriga, sem poder falar, caminhar, essas coisas básicas.
Pronto, a criança nasceu, nos livramos dos enjoos, chutes, daquela barriga imensa, mas os peitões continuam lá e pior escorrendo leite o dia inteiro. E a criança não dorme, e como chora. Você também chora, mas é de sono e de cansaço. O menino passa o dia todo pendurado mamando, e dizem que às vezes dói. E como faz xixi e número 2 sem parar, e dá lhe fralda. Depois você começa a incluir a mamadeira na alimentação da criança, e dá lhe leite. E as roupinhas já não servem mais, e dá lhe mais gastos. Sem contar que sua vida sexual vai de mal a pior, já que você não tem tempo pra mais nada, e quando tem só pensa em dormir. As pessoas já não perguntam mais de você, elas só querem saber do bebê. Os mimos e presentes são todos pro bebê, você não tem mais vida própria, só vive a vida do bebê... bebê, bebê, bebê.
Agora a criança já ta grandinha, você já pode voltar pro trabalho. Mas você não consegue se concentrar em mais nada, a não ser no seu bebê sozinho em casa com uma babá, e aquele sentimento de culpa vai lhe consumindo, e você se sente a pior mãe do mundo e sofre.
O bebê aprendeu a caminhar, que lindo! Nada disso, ele agora mexe em tudo, quebra tudo, destrói tudo. Você já não pode mais deixar seu celular, seu livro ou cd preferidos dando sopa em cima da mesinha de centro. Você tem que tomar cuidado com objetos de vidro ou cortantes, e com as tomadas também.
Lembra aquelas loucuras que você fazia antes da chegada do bebê?! Sexo selvagem no chão da sala, noites de baladas... esqueça! Agora tem uma criança em casa.
No decorrer desse tempo você vai está trabalhando feito uma condenada pra sustentar a criança, pois ela tem dado muitas despesas com fraldas, leite e outras cositas más.
Tudo bem, ele já está crescido o bastante, é hora de ir para a escola. E dá lhe mais gastos, mais preocupações, mais trabalho... tarefinha, briguinha com o coleguinha, ‘a fulaninha tem tal mochila eu quero uma também’.
Depois vem adolescência, ou melhor, ‘aborrecência’. Ele começa a namorar, é aquela confusão. Ele é sempre o centro das atenções, quer tudo do jeito dele, uma rebeldia sem fim. Sem contar que muitos deles não querem estudar, e dá lhe mais dor de cabeça. Se for menina então, é maquiagem, salão de beleza, roupas de marca. E você que trabalhe pra pagar, afinal você não pensa mais em você, agora você é mãe, seus filhos vêm sempre em primeiro lugar. Sabe aquela sandália maravilhosa e caríssima que você conseguiu comprar depois de meses de economia?! Já era amiga, ela tomará de conta.
E ele começa a querer sair à noite, e logo você não consegue mais dormir até que esteja são e salvo em casa. O mundo anda tão violento, drogas, doenças venéreas. Inda por cima você tem que levantar no meio da madrugada pra ir buscá-lo na festinha.
Logo ele aprende a dirigir, e claro suas preocupações aumentam. Quanta violência no trânsito, jovens dirigindo alcoolizados. É terrível.
Agora ele já está prestes a se formar, depois de você ter passado uma vida trabalhando pra pagar escola, livros, veio a recompensa. Dever cumprido. Que nada amigo, agora é a preocupação: “será que vai conseguir entrar no mercado de trabalho?”, “crescerá na vida?”. E em meio a tantas preocupações às vezes você acaba pagando cursinhos caríssimos pra vê se ele passa em um concurso bacana e consegue se estabilizar na vida.
Arrumou um emprego bacana, você está feliz e satisfeito. Agora ele inventou de casar. Mais dor de cabeça. “Será que meu filho será feliz nesse casamento?”. E começam as brigas naturais de um casal, e claro você se desespera e não consegue mais dormir direito, afinal é a felicidade do seu filho que está em jogo. E ele tem os seus próprios filhos, e claro que é você que toma conta deles. Enquanto seus netos lhes dão trabalho, seus filhos estão numa boa, curtindo uma balada.
E será assim até o dia que você morrer... “Filhos criados, trabalhos dobrados”.
Aaaaahhhhhhhhhhh.... Socorro!!!!!! Eu me enganei, isso é sim uma história de terror. E então: Afinal, pra que ter filhos?!
Porém, apesar de tudo isso, mesmo com todo esse trabalho, esforço, abnegação, sacrifícios, etc e tal... todos são unânimes em dizer: TER FILHO É A MELHOR COISA DO MUNDO!!!
E eu também quero... ;P
Beijos, beijos, beijos \o/